sábado, 10 de dezembro de 2011

Vídeos de enxames de robôs

Para variar, uma postagem sobre pesquisa e tecnologia. Durante a minha graduação eu trabalhei com enxames de robôs, um grande número de seres robóticos que devem trabalhar de uma forma coordenada para cumprir um certo objetivo. Recentemente eu coloquei os vídeos da minha pesquisa em minha página acadêmica. Se estiver curioso, dê uma olhada! :)

Os artigos explicando minha pesquisa também estão disponíveis na mesma página. Mas talvez seja difícil entender os detalhes, para quem não é da computação ou da engenharia. Talvez eu escreva um artigo para leigos ano que vem...

Bem, é isso. Mais resenhas e concursos do livro "Vida" devem surgir por aí, fique atento!.. :)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mais uma resenha (e sorteio)

Encontrei hoje mais uma resenha, no blog Behind the Words. Eles estão sorteando um exemplar, confira!.. :) Parece que o sorteio vai só até hoje...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Novas (e antigas) resenhas


Tem muito tempo que eu não atualizo as resenhas do livro "Vida"... O número de blogs parceiros está crescendo!.. Com a adição da mais nova parceria com o blog Arte Around the World, são agora oito parceiros:



Agradeço a todos os parceiros, que tem me ajudado tanto na divulgação!.. :) Não deixe de conferir as resenhas, ver o que andam comentando sobre o livro.

Em breve, mais parcerias e promoções devem aparecer por aí... Fique atento, quem sabe você pode conseguir ler "Vida" de graça? ;)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Uma nova forma literária


Semana passada assisti a uma palestra muito interessante da Lucasfilm, sobre o significado dos jogos. Durante a apresentação, o palestrante definiu os jogos como uma obra de arte, formada pela interação entre o "game designer" e o jogador.

Na verdade, toda obra de arte é gerada pela interação entre o "produtor" e o "consumidor". Apesar da aparência "estática" de um livro, a cada leitura temos uma nova experiência e a própria interpretação da história é responsabilidade do leitor. Assim, cada vez que um livro é lido, um novo livro é criado.

Mas recentemente, me deparei com uma forma literária que encara essa ideia de uma forma mais radical: a ficção interativa. Uma versão moderna das histórias "Escolha a sua aventura", o livro é literalmente "jogado" pelo leitor, que define as ações do personagem principal através de comandos.

Entre as histórias famosas, destacam-se "Galatea", de Emily Short, baseada na interação entre o leitor/jogador e a estátua de uma mulher, fruto da inteligência artificial. "Anchorhead", de Michael S. Gentry, é uma história gótica inspirada nos textos de H. P. Lovecraft. Entre centenas de outras, que podem ser lidas/jogadas gratuitamente. Vale a pena explorar sites como Interactive Fiction Archive, The People's Republic of Interactive Fiction, etc. Existe até uma competição anual, a Interactive Fiction Competition. Infelizmente eu ainda não vi nenhum título ou tradução em português.

Outra obra interessante é o Façade, que pode ser baixado gratuitamente em www.interactivestory.net. Ele se aproxima mais de uma peça de teatro, já que utiliza animações ao invés de texto. O jogador é um dos personagens e interage com um casal em crise de relacionamento. O drama foi desenvolvido de forma a seguir o "arco aristotélico", o nível de tensão é minuciosamente controlado pelo computador, levando a história interativa a atingir um clímax, seguido por uma queda de tensão na conclusão.

Eu não me aventurei nos textos o suficiente para entender o quão próximos eles estão de "literatura", mas creio que a ficção interativa tem potencial como uma nova forma de expressão artística. Claro que ela nunca vai substituir o texto literário convencional, mas pode ser uma forma alternativa de leitura, uma opção a mais entre as formas literárias que estamos acostumados. Afinal, o computador tem um potencial para a literatura que deve ir além do "ebook". Em uma área cinza entre os jogos digitais e o texto literário, creio que a ficção interativa tem potencial para uma experiência muito mais profunda do que os jogos de video game populares. Vale a pena dar uma olhada.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um Conto em Inglês, No Title I

Estou fazendo uma matéria sobre literatura gótica e um dos trabalhos foi escrever um conto. Resolvi postar o que escrevi aqui no blog, para que vocês possam acompanhar como está evoluindo meu trabalho após a publicação do livro Vida. Como estou estudando nos Estados Unidos, o conto está em Inglês. Está não é uma publicação oficial, é apenas um rascunho. Portanto, o conto pode ainda ser alterado ao longo do tempo (talvez drasticamente). Espero que vocês se divirtam com esta "amostra grátis".

No Title I
Leandro Soriano Marcolino

Walking in a garden of black roses, I can feel the cold breeze from the endless sea. It is dark, but I feel comfortable under the shivering light of the full moon covered by dark clouds. At every single one of my reluctant steps, I smell a rotten odor strangely agreeable. In my ears, I can hear an infinite violin sonata, but I can not discern if it comes from outside me or if it is playing inside my own self.

No, I am not a vampire, nor a zombie, nor any of those stupid characters. I am alive, I can feel the pleasure of the air fulfilling my lungs, but I am sure that the dead cells of my skin are constantly falling to the mud, giving space to the new ones that would endure the pains of waiting their immediate death. I am alive, but I know that I am nothing more than a walking group of dying cells, sustained by feeding on the meat of cooked corpses.

I have no memory that I can be perfectly sure to be true, nor any clear ascertains about the future. In fact, what are memories, beyond the remains of fullish illusions of a body, holding to his own eyes in the hope of capturing doubtful lights of reality. What is reality, beyond rays of light reflecting in material bodies, interpreted by the ignorant muscles of a certain brain. What is the brain, beyond a bag of cells trying desperately to send electrical signals to each other. And the future... I should not waste words about the future, the future is phantoms of reality, moaning dreams and fears.

I only know that I am walking in a garden of black roses, feeling the cold breeze from the endless sea. It is dark, but I do not feel comfortable anymore under the shivering light of the full moon covered by dark clouds. The infinite violin sonata pauses for a moment, and I can hear nothing but the echoes of the eternal sound of silence, I can feel nothing but the neutral ecstasy of the emptiness. Haha, how silly I am!.. Of course I cannot know nothing, of course I cannot know if I am walking in this garden of black roses, reality is nothing but the vain illusions of a desolated self. But I keep walking, dirtying my feet in the mud, trying desperately to believe in my undulant and unclear senses. I do not know anymore if I am hearing a violin or a cello, if the black roses are roses or some other black flower whose categorization I will never be able to know.

Ignorant! How can we walk in this world, knowing only our most absolute ignorance? How can we manage the fear of the most absolute unknown in every single aspect of life? Where do we draw the courage to move our feet forward to another point in the ground, carrying only uncertainties and fear? Like the dark knight running in the desolated forest, trying to escape from an unknown that he cannot kill with his sharp blade, here we are, equilibrating ourselves in the thin line of life, ready to fall in the realms of death at any single instant.

Where do we draw the courage to move our feet forward to another point in the ground, carrying only uncertainties and fear? Somehow my heart does not beat fast while I walk in this garden of black roses, but I can feel despair and fear growing slowly and slowly inside the depths of my mind. It is uncomfortable how familiar I feel in this strange atmosphere, like I was only in the living room of my own house, but past midnight, at that time in the dawn where kids see monsters and phantoms in their own dwellings, and feel a fear that they would never believe should be possible in the comfortable and unreliable lights of the day. But kids are foolish, you know, they still believe in their senses, they still believe in the safety of light, they think their parents and teachers actually know something.

I see a huge old clock under a dead tree. Its numbers are written in blood, and its body is full of holes. The pointers move slowly, cutting the air with a rusty sound. I move forward, trying to reach the clock, but the distance does not change as I move. I step, I move ahead, but the clock is always there, farther away, laughing at me. My heart beats fast, despair reaches the foolish cells of my brain. I try to walk faster, faster, faster, I run. But the clock is always there, farther away, laughing at me.

Time. One step, one instant, two steps, two instants, what is between two seconds, two milliseconds, two microseconds, what are the mysteries hidden between two instants, in the middle of nothing where the whole life stops, I run, but the clock is always there, rusty, cutting the air, I can not perceive the interval between the movement of the pointers, it is too far away, black holes in the body, numbers made of blood, under a dead tree, I run my body moves fast the black roses pass faster and faster away of me I cannot see the undulant movement of the endless sea I run but the clock is always there laughing at me what is the time between two instants how can I grasp how can I reach how can I hold that moment of time and enjoy the pleasures of the most absolute nothing as I am sure that cannot be nothing in the middle nothing in the time between two moments nothing in the space between two points but I wish I could hold it and laugh at my own success my own foolishness my own perverted and virulent view of life

I stop. I am tired. I cannot feel the air in my lungs, but I am sure that the cells are still dying and falling into the floor. I look at the mud, I look at the dirty. I look ahead, and the clock is still staring at me with sarcasm in his eyes. I look at the dirty, I look at the mud. I look ahead, and the clock is not there anymore.

Where am I? When am I? I am between two instants of time, I am between two points of space. When am I? Where am I? I am in the hidden of a second, I am in the instant of a place. I am in that point of time of the most absolute and infinite nothing, in that point of space where everything stands dead and still. I am in that only moment of place, in that only point of time where we can finally understand ourselves.

I am falling. If I could remember my life, I am sure I would see it passing in front of my eyes, but I had no life although I was living. If I could remember my life I am sure I would feel sad for those that I am leaving, for those that would feel pain in seeing my rotten body inside a dark coffin. Stupid fools!... I extend hands that they would never be able to hold, rotten hands eaten by worms. Wait! I am not leaving, I am still walking in a garden of black roses, feeling the cold breeze from the endless sea. It is dark, but I feel comfortable under the shivering light of the full moon covered by dark clouds. At every single one of my reluctant steps, I smell a rotten odor strangely agreeable. In my ears, I can hear an infinite cello sonata, but I can not discern if it comes from outside me or if it is playing inside my own self.

It is half past midnight. It is the time of the beast. I see corpses walking in the garden of black roses, looking at me with defying eyes. Their body is covered with black mud, dripping to the floor in long thin lines. They murmur the songs of silence, they play stillness with their fingers. They move slowly in the garden of black roses, they move slowly in the endless sea. I look at my hands, there is no mud, but I feel strangely sure that I am one of them. My mouth, as if it was beyond my own self, opens itself and murmurs a long and painful sound of silence.

There is no time. There is no space. There is no self. There is no life. There is no death. There is only this long garden of black roses and the infinitude of the endless sea. I close my eyes full of mud and the only certainty that I have is not life nor death, but the most absolute and complete ignorance.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Compra Segura e em até 5x sem Juros!

Fiz uma parceria com o sistema PagSeguro! Agora o livro Vida pode ser comprado de diversas formas, incluindo cartão de crédito, com toda a segurança provida pela empresa do grupo UOL. Além disso, você pode dividir sua compra em até 5x sem juros! De R$41,28, o romance pode ser adquirido em meu site por apenas R$28,00 (mais o frete). Espero que vocês gostem do novo sistema de compras! :)

A propósito, tem muito tempo que eu não posto nada... Muita coisa acontecendo na minha vida... hehe :) Estou morando agora em LA (iniciando meu doutorado na USC), e vou casar em breve com minha noiva Tailandesa. :)

domingo, 13 de março de 2011

Impressões do Terremoto Japonês

Bem, primeiro gostaria de dizer a todos que estou bem. Estou em Tokyo agora, e não estava em um lugar perigoso no momento do terremoto. Eu só vi o efeito do tsunami na televisão, graças a Deus.

Quando o terremoto aconteceu eu estava indo para a embaixada taiwanesa, para pegar o meu visto (viajo para Taiwan em maio), na estação Meguro. Estava com minha namorada. O terremoto começou quando havíamos acabado de deixar o trem. É difícil descrever aquele momento. Os trens e as placas tremiam muito, e eu segurei em uma pilastra para evitar cair. Porém, como sou inexperiente, não consegui perceber a extensão do fenômeno. Todos os outros terremotos que passei no Japão não tiveram grandes consequências, e na hora eu achei que era apenas mais um deles.

Subimos as escadas, para deixar a plataforma. Notamos que havia um grande número de pessoas na estação. Ao deixar o local, vimos muitas pessoas paradas na rua, todo mundo fazendo ligações de celular. Foi a primeira vez que vi os japoneses assustados após um terremoto. Mas ainda não tínhamos ideia de quão terrível era a situação.

Fomos a um restaurante de tempura para o almoço. Enquanto estávamos comendo, podíamos sentir pequenos tremores, mas quando eles aumentaram, o gerente apareceu e pediu para todo mundo deixar o restaurante. Esperamos do lado de fora, novamente havia muita gente na rua. Quando os tremores pararam, voltamos para terminar a comida.

Caminhamos até a embaixada taiwanesa, ainda sem entender a extensão do problema. Peguei meu passaporte de volta e fomos para a estação. Notamos um grande número de pessoas próximas à estação e um grande número de pessoas do lado de dentro. Só então percebemos que a linha de trem estava parada. Ficamos sem saber como voltar para casa, e logo depois, tentando escutar os anúncios em japonês, ficamos sabendo que todas as linhas da JR não estavam funcionando. Mas ainda não sabíamos a situação das linhas Keio, que também fazem parte do nosso caminho de volta. Eu tinha entendido em um dos anúncios em japonês que as linhas voltariam a funcionar em 3 horas, mas fiquei em dúvida se tinha escutado corretamente ou não.

Na estação haviam duas televisões, e finalmente vimos as imagens do resto do Japão. Ficamos muito assustados, tentei obter notícias de Hakodate (onde moro), mas não consegui. Resolvemos caminhar até a próxima estação. Nosso plano era passar o tempo e proteger do frio em uma loja de livros usados (Book Off), e dormir em um Karaoke, caso as linhas de trem continuassem paradas. Em geral as casas de Karaoke possuem vários quartos individuais, portanto é uma opção bem mais barata do que um hotel. Mas só podíamos pegar um quarto à partir das 23 horas, quando começa o plano noturno.

As filas para taxi e ônibus estavam gigantescas. Nunca vi nada parecido. E tinha milhares de pessoas caminhando pelas ruas, impressionante. Tokyo é sempre um lugar lotado, mas eu nunca vi tanta gente andando pela rua como naquele dia. E o tráfego terrível, as ruas lotadas de carros. Em geral, como o sistema de trem é eficiente, não há muitos engarrafamentos no Japão. Mas naquele dia vi o trânsito todo parado.

Ao chegarmos na loja, próxima a estação Togoshi, vimos que estava fechada. Jantamos em um restaurante de comida chinesa (estava lotado). Sem saber o que fazer, resolvemos caminhar até outra filial da Book Off, próxima a estação Musashikoyama. Na metade do caminho, nos afastamos da avenida principal, e percebemos que havia menos pessoas na rua. Após uma longa caminhada, percebemos que também estava fechada. Só então entendemos que era perigoso ficar na Book Off, e por isso eles fecharam todas as filiais (vai ser inexperiente assim lá longe). Conversamos com uma vendedora de sorvete, e descobrimos onde havia Karaoke por perto. O primeiro lugar que fomos não tinha plano noturno, mas caminhamos mais um pouco e achamos uma filial da Big Echo.

Perguntamos o preço: uns 30 dólares para ficar de 11 horas da noite até às 5 horas da manhã do dia seguinte. Achamos caro (burrice), e resolvemos caminhar até o Karaoke na estação Gotanda. Ao retornar às avenidas principais, voltamos a ver um grande fluxo de pessoas. Chegamos no Karaoke, tudo lotado. Fomos em um outro próximo, tudo lotado. Perguntamos o preço em um hotel, 160 dólares a diária. Resolvemos caminhar de volta até a estação Musashikoyama, morrendo de medo de não ter mais quartos disponíveis. Acho que nunca andei tanto em minha vida!..

Felizmente conseguimos um quarto. A bebida era liberada, incluindo uma máquina de sorvete. Conseguimos descansar, beber bastante (nada alcoólico, claro), e dormir um pouco. Mas eventualmente ainda sentíamos o chão tremer. No Karaoke, fora do quarto, podíamos escutar uma estação de rádio passando notícias sobre o terremoto, pedindo para certas pessoas entrarem em contato dizendo se estavam bem, etc. Normalmente eles tocam música, mas naquele dia colocaram notícias sobre a situação. Algumas vezes podíamos ver as pessoas dos outros quartos e escutar o barulho do interior, quando eles saíam para o banheiro, etc. Alguns não pareciam preocupados, pareciam estar realmente se divertindo. Mas só vi isso ali, no outro Karaoke que tentamos passar à noite todos que vimos pareciam cansados e preocupados.

No manhã seguinte as linhas de trem que precisávamos ainda não estavam funcionando. Porém, conseguimos achar uma forma de voltar de ônibus. Ainda podíamos sentir o chão tremendo enquanto tomávamos café da manhã e enquanto caminhávamos para casa. Ao chegar, o dormitório parecia deserto, ficamos muito assustados. Mas perguntamos para o vigia, e ele falou que estava tudo bem.

Após dormimos (muito), fomos para o supermercado. Todos os itens básicos estavam esgotados, ou tinha apenas uma pequena quantidade. Nas lojas de conveniência a situação também era parecida. Tudo o que pode ser cozinhado acabou rapidamente, o que não necessita de cozinhar só pode ser encontrado em pequena quantidade ou já acabou. Eu não vejo um pão desde que o terremoto aconteceu!..

Mais tarde consegui obter notícias da cidade onde moro (Hakodate). Parece que a cidade não foi tão afetada quanto as outras regiões do Japão, mas uma pessoa morreu. A região mais afetada foi Hakodate Eki Mae, a principal estação de trem, onde ocorreram inundações. Mas a região onde moro, a região da minha faculdade, e a região onde faço aulas de japonês e go parecem estar bem. O cluster onde rodo meus experimentos foi desligado, para colaborar com a redução dos gastos de energia elétrica. Encontrei um vídeo no Youtube mostrando o que aconteceu em minha cidade: http://www.youtube.com/watch?v=bhyEVneH-lk. Não parece ser tão terrível quanto o que aconteceu em Sendai...

Agora estou ficando mais em casa, para evitar problemas. Devido à situação da energia elétrica, o sistema de transporte parece estar caótico. Espero que tudo se normalize logo... Algumas vezes ainda sinto o chão tremendo...

terça-feira, 8 de março de 2011

Novas Resenhas sobre o Livro Vida

Mais resenhas foram publicadas sobre o livro "Vida"! Na verdade, elas foram publicadas em novembro e dezembro do ano passado, mas eu só as descobri em janeiro deste ano e só fui publicar sobre elas agora (fevereiro foi uma correria danada). Enfim, se você quiser saber mais sobre meu romance, pode conferir:

* Mell books
* Marcinhow e os Livros
* Pocket Libro

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O Ano Novo Tailandês

Como quem está acompanhando o blog já deve saber, estou passando o Natal e Ano Novo na Tailândia. Dessa vez, vou escrever sobre como é a experiência do Ano Novo na Tailândia.

O Ano Novo é celebrado duas vezes por ano. Durante a passagem do dia 31 de Dezembro ao dia 01 de Janeiro, seguindo o calendário ocidental; e entre o dia 13 a 15 de Abril, de acordo com o calendário tradicional. Em Abril as pessoas celebram jogando água uma nas outras (http://en.wikipedia.org/wiki/Songkran), enquanto em Dezembro/Janeiro o festival segue os moldes ocidentais, com fogos de artifício, etc.

Porém, na Tailândia as famílias se reúnem no Ano Novo. Inicialmente é feito um banquete com muita muita muita comida. Um dos pratos é colocado em frente a um pequeno altar (sempre presente nas casas), para receber a bênção dos deuses. No meu caso, foi oferecido aos deuses uma pizza média de cogumelo, dentro daquelas caixas de delivery (!?). Em seguida as pessoas aproveitam o tempo juntas, conversando sem compromisso e fazendo jogos e brincadeiras em grupo. Todos participam, independente de idade, sexo, posição social, etc. O povo tailandês é, em geral, feliz e brincalhão. No momento da passagem do ano todos comemoram, mas as pessoas não se abraçam, como seria esperado no Brasil. Pouco tempo depois, já se começa a arrumar as coisas e a se preparar para ir embora.

Talvez exista alguma variação de acordo com cada família, o que escrevo aqui é fruto da minha experiência pessoal. Mas dá para ter uma ideia sobre como é a celebração por aqui.

Feliz Ano Novo atrasado para todos vocês! :)