tag:blogger.com,1999:blog-50873596768849953872024-03-12T16:52:05.240-07:00Leandro MarcolinoBlog do escritor Leandro Soriano Marcolino, autor do livro Vida e O Grande Livro das Pessoas sem Nome.Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-66718355718170979732013-11-14T10:48:00.000-08:002013-11-14T10:48:53.414-08:00MudamosO blog agora está disponível em minha página oficial, em <a href="http://www.leandromarcolino.com.br/">www.leandromarcolino.com.br</a>. Lá vou postar não só notícias e artigos, mas também diversos contos e poemas. Acesse já!..Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-63745826340421844272013-08-31T12:14:00.000-07:002013-08-31T12:14:04.478-07:00"O Grande Livro das Pessoas sem Nome" já é best-seller na Amazon<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-8mBxycxkXJU/UhhqEJGiC1I/AAAAAAAAGCs/_SKvzPzPufw/s1600/grande2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-8mBxycxkXJU/UhhqEJGiC1I/AAAAAAAAGCs/_SKvzPzPufw/s1600/grande2.jpg" /></a></div>
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"O Grande Livro das Pessoas sem Nome" foi lançado há pouco mais de uma semana e já é um dos livros de contos mais vendidos na Amazon Brasileira! Confira a lista <a href="http://www.amazon.com.br/gp/bestsellers/digital-text/5559961011">aqui</a>! No momento em que este post é escrito, minha obra está em 4<sup>o</sup> lugar, mas o ranking muda dinamicamente com as vendas.</div>
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A obra "O Grande Livro das Pessoas sem Nome" está disponível por apenas R$1,99 <a href="http://www.amazon.com.br/Grande-Livro-Pessoas-Nome-ebook/dp/B00EQC8Y6K">aqui</a>. Por enquanto apenas para Kindle, mas é possível ler livros Kindle em computadores, tablets e celulares, como é informado nesta <a href="http://www.amazon.com.br/gp/feature.html/ref=dig_arl_box?ie=UTF8&docId=1000828031">página da Amazon</a>.</div>
Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-21435035651370720732013-08-24T13:57:00.000-07:002013-08-24T13:57:56.552-07:00O Grande Livro das Pessoas sem Nome<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-8mBxycxkXJU/UhhqEJGiC1I/AAAAAAAAGCo/vqqx4VtRplU/s1600/grande2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-8mBxycxkXJU/UhhqEJGiC1I/AAAAAAAAGCo/vqqx4VtRplU/s1600/grande2.jpg" /></a></div>
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Acabo de lançar minha mais nova obra: "O Grande Livro das Pessoas sem Nome". O livro reúne 14 contos que escrevi ao longo de sete anos. A temática principal que une todos esses contos é a busca da compreensão do que é a identidade. Cada conto explora e questiona cada uma de diferentes facetas de nossa identidade: a beleza, a ética, a linguagem, a cultura, o espaço, o tempo, etc.</div>
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Atualmente o livro está disponível apenas para o Kindle, e pode ser adquirido por R$1,99 <a href="http://www.amazon.com.br/Grande-Livro-Pessoas-Nome-ebook/dp/B00EQC8Y6K">aqui</a>. No mesmo link é possível obter uma amostra também, e ler gratuitamente os dois primeiros contos.</div>
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O fato de só estar disponível para Kindle não significa que só quem tem o aparelho Kindle propriamente dito pode comprar o livro, é possível ler livros Kindle no computador, em tablets, celulares, etc. Mais detalhes sobre isso podem ser obtidos <a href="http://www.amazon.com.br/gp/feature.html/ref=dig_arl_box?ie=UTF8&docId=1000828031">no site da Amazon.</a></div>
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Bem, espero que você tenha a oportunidade de ler este livro!.. Escrevê-lo foi um processo muito interessante, e tenho certeza de que também o será lê-lo...</div>
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<br />Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-15330298820967343542013-07-20T09:34:00.001-07:002013-07-20T09:34:57.972-07:00Hifenização no Kindle<p align="justify">
Recentemente passei por um sério problema tentando fazer a versão Kindle do meu segundo livro: a hifenização. Por algum motivo, mesmo com todo o avanço tecnológico e os investimentos da Amazon em aprimorar o Kindle, eles ainda não implementaram um recurso básico, o da hifenização automática. Como o Kindle não sabe onde pode quebrar uma palavra que não está cabendo no final de uma linha, ele tem que colocar toda a palavra na linha seguinte e aumentar os espaços em branco para manter a justificação. O resultado disso são livros com longos espaços em branco, gerando um aspecto desagradável e anti-natural.
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Existe, porém, uma forma de contornar esse problema. Infelizmente, só funciona para a versão mais recente do Kindle, o Paperwhite. Basta inserir "&shy;" em um local onde o Kindle pode quebrar a palavra. Por exemplo, se no seu texto tem a palavra "paralelepípedo", você deve colocar "pa&shy;ra&shy;le&shy;le&shy;pí&shy;pe&shy;do". Assim, ao invés de passar "paralelepípedo" para a linha seguinte e inserir longos espaços em branco, o Kindle vai inserir parte da palavra em uma linha, colocar um hífen e passar o resto da palavra para a linha seguinte. Claro, essa alteração só funciona editando diretamente um arquivo "html" com seu livro, não resolve escrever no Word ou OpenOffice.
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<p align="justify">
O chato é que não dá para fazer isso no livro inteiro... Enquanto a Amazon não criar um recurso de hifenização automática, acho que a única solução é visualizar o livro, procurar pelas linhas que tem esse problema e resolvê-las manualmente. Pelo menos, foi assim que fiz para meu segundo livro. É possível escrever um programa que insira "&shy;" em todas as separações de sílaba da língua portuguesa, mas eu não encontrei nenhum. Eu não entendo por quê, em tantos anos de Kindle, a Amazon não se preocupa em resolver esse problema...
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Bem, espero que essa dica possa ser útil para outros colegas escritores!.. Qualquer dúvida, é só comentar aqui.
</p>Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-11474557681931397802013-04-20T10:49:00.000-07:002013-04-20T10:49:58.610-07:00O Poder da Diversidade e Go<p align="justify">
Hoje vou falar um pouco sobre minha pesquisa. Você leu meu artigo anterior sobre o livro de Scott Page? Se não, dê uma olhada <a href="http://leandromarcolino.blogspot.com/2012/12/o-poder-da-diversidade.html">aqui</a>. Scott Page fala sobre a importância em criar um time que contenha diversidade para resolver problemas complexos.
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Inspirado por essa ideia, em minha pesquisa eu uso um conjunto de jogadores artificiais que cooperam em um jogo de estratégia complexo chamado <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Go">Go</a>. Meu primeiro artigo foca no seguinte problema: ao escolher quais jogadores artificiais irão compor um time, é mais importante escolher os melhores jogadores ou escolher jogadores que trarão diversidade ao time? Meus resultados mostram que um time com jogadores fracos, mas diversos, pode jogar melhor do que um time com jogadores fortes, mas muito parecidos!..
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O mecanismo de cooperação é simples: os jogadores votam no próximo movimento. O movimento que tiver o maior número de votos será escolhido como a jogada oficial do time. Para quem conhece um pouco de Go no computador, estou trabalhando atualmente com quatro programas: Fuego, GnuGo, Pachi e MoGo.
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<p align="justify">
Para ficar mais claro, segue abaixo um vídeo de demonstração:
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<iframe width="480" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/PswMwnkpsWA?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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<p align="justify">
A mensagem principal é que diversidade é uma questão importante. Além das questões éticas e humanitárias, um time que tem diversidade consegue ser melhor do que um time sem diversidade para resolver problemas complicados!
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Para mais detalhes, confira meus artigos:<br/>
<ul>
<li> <a href="http://teamcore.usc.edu/papers/2013/ijcai13.pdf">Multi-agent Team Formation: Diversity Beats Strength?</a></li>
<li> <a href="http://teamcore.usc.edu/people/sorianom/coin2013.pdf">Diversity beats strength? - Towards forming a powerful team</a></li>
<li> <a href="http://teamcore.usc.edu/people/sorianom/aamas2013-demo.pdf">Diversity Beats Strength? - A Hands-on Experience with 9x9 Go (Demonstration)</a></li>
</ul>
</p>Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-16219057982744100102013-03-24T13:07:00.000-07:002013-03-24T13:07:43.614-07:00Therion e As Flores do Mal<p align="justify">
A banda Sueca Therion lançou ano passado um álbum chamado "Les Fleurs du Mal" ("As Flores do Mal"). Encontrei esse álbum recentemente no Youtube:
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<p align="justify">
<iframe width="640" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/WTcavVNm8Hw?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
</p>
<p align="justify">
Porém, para a minha decepção, as músicas não são inspiradas na obra de mesmo nome do poeta francês Charles Baudelaire. O livro "As Flores do Mal" é um dos meus favoritos, e seria uma experiência muito interessante escutar os poemas musicados por uma banda de rock gótico como a Therion.
</p>
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De qualquer forma, mesmo não tendo a inspiração que eu gostaria, o álbum é muito bom. Ele é composto de músicas pop e baladas francesas, dos anos 60 e 70, mas refeitas segundo o estilo da banda. Vale a pena conferir, principalmente porque está disponível no Youtube!.. hehe
</p>Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-10774080957716854722013-02-02T00:16:00.001-08:002013-02-02T00:16:32.853-08:00Vida e Microcontos no Tenerdificando<p style="text-align: justify;">
O blog <a href="http://tenerdificando.blogspot.com.br/">Tenerdificando</a> publicou uma matéria sobre o romance <a href="http://www.leandromarcolino.com.br/pagina.php?pagina=vida.php">Vida</a> e sobre meus <a href="http://www.leandromarcolino.com.br/pagina2.php?pagina=textos/microcontos.php">microcontos</a>! Confira a matéria <a href="http://tenerdificando.blogspot.com.br/2013/01/autores-e-nerds-se-juntam-aqui.html">aqui</a>. A matéria cobre também mais três jovens autores nacionais: Maickson Alves dos Santos, Flávio P. Oliveira e L. L. Alves. O blog Tenerdificando é voltado ao público jovem e publica contos e poesias, além de matérias sobre literatura, quadrinhos, cinema, música, etc. Agradeço aos blogueiros pela divulgação! :)
</p>
<p style="text-align: justify;">
Se você tiver um blog, e quiser comentar meu romance, postar trechos (ou mesmo o livro inteiro!), postar ou comentar meus microcontos, por favor entre em contato!
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Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-9372994999836801612012-12-22T14:55:00.002-08:002012-12-22T14:55:52.669-08:00Concurso Nacional de Literatura<div style="text-align: justify;">
<p>
Se você tem um rascunho guardado na gaveta, ou precisa de um incentivo para começar ou finalmente terminar seu livro, surge agora uma grande oportunidade: O Concurso Nacional de Literatura Cidade de Belo Horizonte. Desta vez, o concurso abrange as quatro principais esferas da literatura: Conto, Dramaturgia, Poesia e Romance. E o prêmio para o vencedor de cada categoria é de 50 mil reais! Além é claro, de toda a divulgação e reconhecimento. É uma ótima oportunidade para os escritores iniciantes de todo o Brasil. O regulamento pode ser obtido <a href="http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc=Decreto_Concurso_Literario_2012_final.pdf">aqui</a>.
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É excelente que a prefeitura de Belo Horizonte dá esse incentivo aos escritores. Não é fácil terminar (ou mesmo começar) um livro, em meio a tantas obrigações que temos que cumprir em nossa vida. E a dificuldade de entrar no mercado, conseguir leitores, etc, desanima de investir tempo em uma obra. É claro que para muitas pessoas basta a paixão de escrever para que se escreva, mas é fácil adiar eternamente um projeto em meio a outras obrigações mais urgentes. Um concurso de literatura nos dá um prazo, um objetivo concreto, o que facilita terminar pelo menos uma versão completa do livro. Correr demais para escrever pode prejudicar a qualidade de uma obra, mas nada impede que o livro seja retrabalhado e melhorado após o prazo do concurso.
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Independente de ser o vencedor ou não, acho que todos ganham em participar. Se você tem paixão em escrever, não perca esta oportunidade. Eu mesmo vou submeter o rascunho do meu segundo livro, que devo lançar ano que vem.
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</div>Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-55188482998576458492012-12-17T00:07:00.001-08:002012-12-17T00:07:01.461-08:00Clarice Lispector e a Paixão pela Literatura<div style="text-align: justify;">
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Clarice Lispector é, definitivamente, uma das escritoras que mais admiro, e uma grande fonte de inspiração para meu trabalho. Recentemente, descobri no Youtube vários contos da autora, narrados por Aracy Balabanian. A atriz consegue transmitir muito bem toda a emoção do texto, alterando o tom de sua voz e a velocidade da leitura de acordo com as necessidades de cada trecho. Neste artigo, vou comentar um dos contos, chamado "Felicidade Clandestina". Recomendo assistir a leitura da atriz, cujo vídeo coloco abaixo. Mas o texto também pode ser encontrado <a href="http://pagina-de-vida.blogspot.com/2007/05/felicidade-clandestina-clarice.html">aqui</a>.
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<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/g-6aS8Uaqg0?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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O conto narra a história de uma menina que sofre pela sua ânsia de ler "As reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato. Torturada por uma invejosa e cruel amiga, que promete lhe emprestar o livro, a menina passa dias e mais dias indo até sua casa, mas jamais recebe o livro prometido. É interessante que a personagem percebe que está sendo torturada, mas ainda assim se submete, tamanho é o seu desejo de ler o livro. Quando finalmente consegue tomar posse, sua paixão e seu desejo são tão intensos que ela nem mesmo consegue lê-lo.
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Mesmo após ter o livro disponível para leitura, a personagem ainda procura a dor de não o ter, apenas para sentir novamente a felicidade de conquistá-lo. Isso pode ser visto nos trechos "Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter" ou "(...) fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o (...)". Como são complexos os sentimentos humanos!.. E ninguém melhor do que a Clarice para retratá-los.
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Mas é a frase final que causa grande surpresa: "Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante." Subitamente, a paixão pelo livro se transforma no sentimento que uma mulher dedicaria ao seu amante. A experiência traumática da tortura, e o êxtase da posse que transcende a sua dor levam a menina a um crescimento prematuro, forçado. Ironicamente, provocado por um livro infantil. A menina passa por uma transformação interna que a leva a descobrir seus sentimentos com uma nova intensidade.
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Quantas pessoas hoje compartilhariam esse amor pela literatura? Quantas pessoas hoje ainda podem sentir tanto êxtase ao tomar posse de um livro? Ou seria esse sentimento reservado à inocência de uma menina em transformação?.. Difícil responder a essas perguntas, mas espero que esse sentimento possa ser redescoberto e que muitos leitores ao abrir um livro possam sentir novamente a alegria e o amor de uma criança.
</p>
</div>Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-54244716060156535422012-12-14T20:06:00.002-08:002012-12-14T20:06:49.824-08:00Microcontos<div style="text-align: justify;">
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Este ano iniciei um novo projeto literário no twitter, publicando microcontos de até 140 letras. Mas como nem todo mundo acompanha o twitter, organizei os textos em meu <a href="http://www.leandromarcolino.com.br/pagina2.php?pagina=textos/microcontos.php">site</a>, e nesta postagem. Caso queira ter acesso aos textos mais recentes, <a href="https://twitter.com/leandrosmarc">siga minha página do twitter</a>. Você pode copiar os microcontos, se quiser, desde que me dê créditos. Aproveite! Divulgue para seus amigos!..
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<b>2 Dezembro 2012</b> <br />
Escreveu um livro de nuvens. Mas jamais conseguiu publicar, pois faltava-lhe estrelas. (LSM)
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<b>29 Novembro 2012</b> <br />
Fiz tantos esperimentos, que já não sei mais quem sou. (LSM) (versão mais radical)
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<p>
<b>29 Novembro 2012</b> <br />
Fiz tantos experimentos, que já não sei mais quem sou. (LSM)
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<p>
<b>24 Novembro 2012</b> <br />
- Você tem água? <br />
- Não, graças a Deus!.. (LSM)
</p>
<p>
<b>7 Novembro 2012</b> <br />
Quem é aquele homem, por trás dessa máscara sem rosto? (LSM)
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<p>
<b>27 Outubro 2012</b> <br />
Quando deu por si, já tinha mudado. (LSM)
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<p>
<b>14 Outubro 2012</b> <br />
Saiu da caverna, apenas para perceber que entrara em outra caverna. (LSM)
</p>
<p>
<b>5 Setembro 2012</b> <br />
Sangrava, sozinho na escuridão. Doía-lhe não a morte, mas a dor do nascimento. (LSM)
</p>
<p>
<b>2 Setembro 2012</b> <br />
Exausto, após tentar sem sucesso capturar o sentido da existência, deitou-se sob uma noite sem estrelas e admirou a beleza do nada. (LSM)
</p>
<p>
<b>1 Setembro 2012</b> <br />
Gritava por ar, parado na perpétua prisão prata de paredes de porcelana. (LSM)
</p>
<p>
<b>8 Julho 2012 </b> <br />
Viajou tanto, mas tanto, mas tanto, que apesar de ainda lembrar-se de onde estava, e de quando estava, já não sabia mais quem era. (LSM)
</p>
<p>
<b>7 Julho 2012 </b> <br />
Acordou bocejou comeu escovou os dentes penteou os cabelos fez a barba urinou voltou ao quarto sentou na cama e deu um tiro no rosto. (LSM)
</p>
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<b>4 Maio 2012 </b> <br />
Ele suava. Corria, corria, corria e corria, desesperado. Mas era inútil. Jamais conseguiria chegar antes de acabar este tweet. (LSM)
</p>
<p>
<b>25 Abril 2012 </b> <br />
Após aceitar uma excelente oferta de trabalho no Alasca: <br />
- Amor, lembra aquele dia que você disse que eu sou muito frio?.. Pois é... (LSM)
</p>
<p>
<b>21 Abril 2012 </b> <br />
< 9 2 ¬ ⊇ δ φ ∑ 4 a ∂ ÷ ℤ ! ø ≈ ⊥ ∨ ∈ √ = ∪ ∫ Ω ∇ × ∀ d ⇒ ³ ∞ oʇuıɹıqɐl ∞ μ ∏ ⌉ i + | ψ ≤ ∮ Θ ∧ ℝ ∉ x β λ } σ η ⊆ ℕ τ 3 7 ⌋ y ° ζ ~ > (LSM)
</p>
<p>
<b>19 Abril 2012 </b> <br />
Cambaleante, ele entrou para dentro de si mesmo, e se afogou no mar quente e vermelho de suas memórias. (LSM)
</p>
<p>
<b>16 Abril 2012 </b> <br />
- Olá, meu amor!.. - Disse o homem solitário, quando chegou em casa. (LSM)
</p>
<p>
<b>13 Abril 2012 </b> <br />
(ɯsl) ¿oɥlǝdsǝ op opɐl oɹʇno op 'ıɐ ɐʇsǝ ɯǝnb
</p>
<p>
<b>12 Abril 2012 </b> <br />
Todos estavam sérios no funeral do último escritor. Apenas o último pintor chorava. (LSM)
</p>
<p>
<b>11 Abril 2012 </b> <br />
- Quanto custa? <br />
- Sua alma. (LSM)
</p>
<p>
<b>10 Abril 2012 </b> <br />
渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡しe渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡しu渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し?渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し渡し (LSM)
</p>
<p>
<b>9 Abril 2012 </b> <br />
愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛a愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛d愛恋愛恋愛恋愛恋愛o愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋r恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋m恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛e愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋ç恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛o愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋愛恋 (LSM)
</p>
<p>
<b>8 Abril 2012 </b> <br />
- Quem está aí? - Perguntou, na escuridão. <br />
- Apenas você - responderam. (LSM)
</p>
<p>
<b>6 Abril 2012 </b> <br />
- Olá! Tudo bem? <br />
- Não - ele respondeu, e pulou. (LSM)
</p>
<p>
<b>4 Abril 2012 </b> <br />
- Nasceu! <br />
- Menino ou menina? <br />
- Androide. (LSM)
</p>
<p>
<b>27 Março 2012 </b> <br />
Isto não é uma mensagem. (LSM)
</p>
<p>
<b>21 Março 2012 </b> <br />
- Você tem horas? - Perguntou o homem para a Morte. (LSM)
</p>
<p>
<b>19 Março 2012 </b> <br />
- Como você se chama? <br />
- Eu me chamo Desejo. <br />
- E por que você se chama assim? <br />
- Porque é assim que você me chama. (LSM)
</p>
</div>Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-60362025292417051512012-12-09T11:26:00.000-08:002012-12-09T11:26:22.406-08:00O Poder da Diversidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-HSoxgFwWyw0/UMThWWiiohI/AAAAAAAAF3s/8dhO8wZ6UEw/s1600/theDifference.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-HSoxgFwWyw0/UMThWWiiohI/AAAAAAAAF3s/8dhO8wZ6UEw/s1600/theDifference.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje vou comentar sobre um livro de não-ficção que tem servido como grande inspiração para minha pesquisa: "The Difference", escrito por Scott E. Page. O livro possui um longo subtítulo: "How the Power of Diversity Creates Better Groups, Firms, Schools, and Societies". Aparentemente, ainda não existe uma tradução em Português.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em uma linguagem interessante e acessível, o livro trata de uma questão fundamental: ao selecionar um grupo, devemos escolher as pessoas de maior habilidade ou de maior diversidade? Segundo Page, ao lidar com um problema complexo, um grupo de pessoas diversas pode encontrar melhores soluções do que um grupo composto somente por pessoas de alta habilidade. Essa proposta vai complemente contra grande parte dos processos de seleção atuais, que procuram escolher os "melhores" indivíduos. Ao se aplicar um teste para contratar, digamos, dez indivíduos, a melhor solução de acordo com Page não é contratar as dez pessoas que obtiveram as maiores notas. Seria melhor escolher aleatoriamente dez pessoas que obtiveram "boas" notas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de Page ter artigos científicos cheios de provas e teoremas matemáticos, o livro apresenta suas ideias de uma forma muito acessível. As provas formais ficam escondidas "por baixo do pano" e em seu lugar o autor apresenta vários exemplos e histórias interessantes. Para falar sobre um problema complexo, ele escolhe falar sobre como preparar uma xícara de café perfeita para sua esposa; ao falar sobre modelos de predição ele apresenta críticos prevendo o sucesso de um filme de acordo com a quantidade de erotismo e violência. E como Page começou a ter todas essas ideias? Ao desconfiar de um erro no código de seus programas.</div>
<br />
No geral, é uma leitura muito interessante, e Page conseguiu trazer suas ideias e conceitos acadêmicos para o grande público. Resta saber se (e quando) o livro vai conseguir influenciar os arcaicos processos de seleção do governo, das firmas e das universidades...<br />
<br />
Quem quiser dar uma olhada no prólogo e no primeiro capítulo, confira em <a href="http://press.princeton.edu/titles/8353.html">http://press.princeton.edu/titles/8353.html</a>.Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-81915003931830544352012-12-03T02:09:00.002-08:002012-12-03T02:09:39.216-08:00Realejo e a Literatura NacionalHoje vou comentar sobre o poema Realejo, de Cecília Meireles. Acho que este poema representa bem a situação da literatura nacional. Bem, primeiro segue o poema:<br />
<h4>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Realejo</span></h4>
<h4>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Cecília Meireles</span></h4>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Minha vida bela,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">minha vida bela,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">nada mais adianta</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">se não há janela</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">para a voz que canta...</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Preparei um verso</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">com a melhor medida:</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">rosto do universo,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">boca da minha vida.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Ah! mas nada adianta,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">olhos de luar,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">quando se planta</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">hera no mar,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">nem quando se inventa</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">um colar sem fio,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">ou se experimenta</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">abraçar um rio...</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Alucinação da cabeça tonta!</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Tudo se desmonta</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">em cores e vento</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">e velocidade.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Tudo: coração,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">olhos de luar,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">noites de saudade.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Aprendi comigo.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Por isso, te digo,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">minha vida bela,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">nada mais adianta,</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">se não há janela</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">para a voz que canta...</span><br />
<br />
Uma possível interpretação é entender "a voz que canta" como sendo a voz do poeta/escritor. A janela seria o receptor dessa voz, ou seja, o leitor. É interessante o uso de "janela" e não de "ouvido", o que amplia as interpretações possíveis para o poema. Além de rimar com "bela"... hehe.<br />
<br />
Na segunda estrofe a interpretação é ainda mais direta: o escritor prepara um verso muito bem feito ("com a melhor medida"), baseado nas suas próprias experiências e sentimentos ("boca da minha vida"), mas que também toca problemas universais ("rosto do universo").<br />
<br />
Mas pouco adianta todo o seu esforço ("mas nada adianta"), e segue então no poema várias imagens que demonstram quão difícil é conseguir leitores ("planta hera no mar", "se experimenta abraçar um rio", etc).<br />
<br />
Lendo este poema, me pergunto: quantos colegas escritores não compartilham os mesmos sentimentos? Quantos escritores, no Brasil afora, dedicam anos escrevendo seus livros, para depois não encontrar leitores? Em um país onde se lê apenas quatro livros por ano em média (ver <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-03-28/brasileiro-le-em-media-quatro-livros-por-ano">matéria em Agência Brasil</a>), e com um mercado dominado por traduções de <i>bestsellers</i> americanos, como pode um escritor brasileiro encontrar quem escute a sua voz?<br />
<br />
Para os colegas que leem esta postagem, espero que pelo menos sirva como consolo saber que até mesmo uma grande poeta como Cecília Meireles compartilhou os mesmos sentimentos...Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-66444228275221696532012-11-24T19:49:00.000-08:002012-11-24T19:49:42.311-08:00Romance Vida DE GRAÇA!<p>
O meu romance Vida está disponível agora gratuitamente em meu site! Confira em <a href="http://www.leandromarcolino.com.br">www.leandromarcolino.com.br</a>!.. Você pode fazer download do livro em PDF ou Html, além de ler no Kindle. É uma ótima opção para quem pode ler documentos no celular ou em tablets, como o iPod. Caso queira ler no papel, você pode imprimir uma cópia ou comprar uma versão impressa. Aproveite a oportunidade para ler meu romance!.. :) Divulgue para seus amigos!..
</p>
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Para quem ainda não conhece o livro, segue um breve resumo: "Imagine um mundo onde a biotecnologia está em seu ápice. Onde é comum ter robôs que se assemelham a seres biológicos, substituindo os cachorros como animais preferidos de estimação. Recriar membros amputados é algo simples, e feito com tal perfeição que se torna difícil diferenciar a prótese do membro original. Neste mundo de infinitas possibilidades, Luíza sofre um acidente de carro com seu marido, Rodrigo. Ele entra em coma. Luíza deve aceitar a perda do marido?"
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Trailer: <br/>
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/FYqgbwzqplM?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
</p>Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-76917441781655053192012-03-18T10:19:00.003-07:002012-03-18T10:52:14.111-07:00Novidades no Twitter!<a href="http://1.bp.blogspot.com/-TznCiJakJic/T2YduYGDSPI/AAAAAAAAF3I/gBtpALNuhdw/s1600/twitter_newbird_boxed_blueonwhite.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 120px; height: 120px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-TznCiJakJic/T2YduYGDSPI/AAAAAAAAF3I/gBtpALNuhdw/s320/twitter_newbird_boxed_blueonwhite.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5721293059199813874" /></a><br />Vou começar a publicar textos curtos (sim, curtíssimos) no twitter... Aguarde novidades!.. Siga meu canal em <a href="https://twitter.com/#!/leandrosmarc">@leandrosmarc</a>!.. :) Se você não sabe o que é o Twitter, leia mais <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Twitter">aqui</a>.Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-75047249883897446072012-03-16T23:59:00.002-07:002012-03-17T00:06:59.374-07:00Um PoemaEste poema (talvez com algumas alterações), deverá ser a abertura do meu próximo livro:<br /><br />"Sem título<br />Leandro Soriano Marcolino<br /><br />Vagueio <br />Pela rua escura. <br />Pergunto às sombras <br />Quem sou. <br />Mas elas me respondem apenas <br />Com o seu silêncio sarcástico. <br />Atiro-me no prazer <br />Buscando um sentido <br />Mas encontro apenas um precipício <br />De dor. <br />Sou carregado por mil vampiros <br />Às portas de uma igreja <br />Onde imploro por meu nome. <br />O mesmo silêncio sarcástico, <br />A mesma angústia, <br />O mesmo vazio. <br />Viro as costas <br />E volto às ruas e sarjetas gélidas <br />Da cidade. <br />Lindas prostitutas passam por mim <br />Mas nenhuma que saiba o meu nome. <br />Mesmo que soubessem, <br />Que saberiam? <br />Um nome não serve para nada. <br />Arrastando-me na escuridão <br />Vejo a placa da rua onde me encontro. <br />E leio, desesperado, <br />À procura de minha identidade. <br />Porém, descubro pasmo, <br />Que a rua possuía o meu nome. <br />Sentei-me na calçada, <br />E chorei."<br /><br />Eu o escrevi há muitos anos, bem antes de iniciar meu segundo livro, mas ele se encaixa muito bem no meu projeto...<br /><br />O que vocês acham?..Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-19224017214036383482012-01-27T19:03:00.000-08:002012-01-27T19:17:41.575-08:00Vida no MacchiatoUma resenha sobre o livro Vida foi publicada no blog Macchiato. A resenha pode ser encontrada <a href="http://thislovebug.net/macchiato/23-eu-li-vida-leandro-marcolino-sorteio">aqui</a>. Se você ainda está em dúvida se quer ou não ler Vida, não deixe de dar uma olhada!.. ;)Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-42038513394768185762011-12-10T13:09:00.000-08:002011-12-10T13:24:32.523-08:00Vídeos de enxames de robôs<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-jPaRxgzfKew/TuPNxw59wWI/AAAAAAAAF28/hDCvaojAvvE/s1600/swarmReal.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 180px; height: 158px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-jPaRxgzfKew/TuPNxw59wWI/AAAAAAAAF28/hDCvaojAvvE/s320/swarmReal.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5684613409497006434" /></a> Para variar, uma postagem sobre pesquisa e tecnologia. Durante a minha graduação eu trabalhei com enxames de robôs, um grande número de seres robóticos que devem trabalhar de uma forma coordenada para cumprir um certo objetivo. Recentemente eu coloquei os vídeos da minha pesquisa em minha <a href="http://teamcore.usc.edu/people/sorianom/robotics.html">página acadêmica</a>. Se estiver curioso, dê uma olhada! :)<br /><br />Os artigos explicando minha pesquisa também estão disponíveis na mesma página. Mas talvez seja difícil entender os detalhes, para quem não é da computação ou da engenharia. Talvez eu escreva um artigo para leigos ano que vem...<br /><br />Bem, é isso. Mais resenhas e concursos do livro "Vida" devem surgir por aí, fique atento!.. :)Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-6180815125434557822011-12-08T14:09:00.000-08:002011-12-08T14:12:58.404-08:00Mais uma resenha (e sorteio)Encontrei hoje mais uma resenha, no blog <a href="http://behind-thewords.blogspot.com/2011/11/resenha-vida-leandro-soriano-sorteio.html">Behind the Words</a>. Eles estão sorteando um exemplar, confira!.. :) Parece que o sorteio vai só até hoje...Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-58203469806791631892011-12-02T21:34:00.000-08:002011-12-02T21:51:56.583-08:00Novas (e antigas) resenhas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-avJyPjG2JNM/Ttm32_6EcbI/AAAAAAAAF2k/jbyIaUiskKk/s1600/resenha.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-avJyPjG2JNM/Ttm32_6EcbI/AAAAAAAAF2k/jbyIaUiskKk/s320/resenha.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5681774560400404914" /></a><br />Tem muito tempo que eu não atualizo as resenhas do livro "Vida"... O número de blogs parceiros está crescendo!.. Com a adição da mais nova parceria com o blog Arte Around the World, são agora oito parceiros:<br /><br /><ul><br /><li><a href="http://artearoundtheworld.blogspot.com/2011/11/resenha-vida.html">Arte Around the World</a><br /><li><a href="http://bibliotecafelipes.blogspot.com/2011/10/resenha-vida-leandro-soarino-marcolino.html">Biblioteca FSAB</a><br /><li><a href="http://euleioeuconto.blogspot.com/2010/06/vida.html">Eu Leio, Eu Conto</a><br /><li><a href="http://mellbooks.blogspot.com/2010/11/resenha-vida-leandro-marcolino.html">Mell Books</a><br /><li><a href="http://marcinhoweoslivros.blogspot.com/2010/12/vida.html">Marcinhow e os Livros</a><br /><li><a href="http://pocketlibro.blogspot.com/2010/11/vida.html">Pocket Libro</a><br /><li><a href="http://www.psychobooks.com.br/2010/09/sorteio-vida-leandro-s-marcolino.html">Psychobooks</a><br /><li><a href="http://www.viajenaleitura.com.br/2010/06/vida-leandro-soriano-marcolino-desafio.html">Viaje na Leitura</a><br /></ul><br /><br />Agradeço a todos os parceiros, que tem me ajudado tanto na divulgação!.. :) Não deixe de conferir as resenhas, ver o que andam comentando sobre o livro.<br /><br />Em breve, mais parcerias e promoções devem aparecer por aí... Fique atento, quem sabe você pode conseguir ler "Vida" de graça? ;)Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-66879612860861317392011-11-24T14:00:00.000-08:002011-11-24T15:01:50.814-08:00Uma nova forma literária<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-Qu3VsgmCVAE/Ts6_SejGzII/AAAAAAAAF2Y/CCi2fnWZjIc/s1600/galatea.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 128px; height: 128px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-Qu3VsgmCVAE/Ts6_SejGzII/AAAAAAAAF2Y/CCi2fnWZjIc/s320/galatea.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678686504319634562" /></a><br />Semana passada assisti a uma palestra muito interessante da Lucasfilm, sobre o significado dos jogos. Durante a apresentação, o palestrante definiu os jogos como uma obra de arte, formada pela interação entre o "game designer" e o jogador.<br /><br />Na verdade, toda obra de arte é gerada pela interação entre o "produtor" e o "consumidor". Apesar da aparência "estática" de um livro, a cada leitura temos uma nova experiência e a própria interpretação da história é responsabilidade do leitor. Assim, cada vez que um livro é lido, um novo livro é criado.<br /><br />Mas recentemente, me deparei com uma forma literária que encara essa ideia de uma forma mais radical: a ficção interativa. Uma versão moderna das histórias "Escolha a sua aventura", o livro é literalmente "jogado" pelo leitor, que define as ações do personagem principal através de comandos. <br /><br />Entre as histórias famosas, destacam-se "Galatea", de Emily Short, baseada na interação entre o leitor/jogador e a estátua de uma mulher, fruto da inteligência artificial. "Anchorhead", de Michael S. Gentry, é uma história gótica inspirada nos textos de H. P. Lovecraft. Entre centenas de outras, que podem ser lidas/jogadas gratuitamente. Vale a pena explorar sites como <a href="http://www.ifarchive.org/">Interactive Fiction Archive</a>, <a href="http://pr-if.org/">The People's Republic of Interactive Fiction</a>, etc. Existe até uma competição anual, a <a href="http://www.ifcomp.org/">Interactive Fiction Competition</a>. Infelizmente eu ainda não vi nenhum título ou tradução em português. <br /><br />Outra obra interessante é o Façade, que pode ser baixado gratuitamente em <a href="http://www.interactivestory.net">www.interactivestory.net</a>. Ele se aproxima mais de uma peça de teatro, já que utiliza animações ao invés de texto. O jogador é um dos personagens e interage com um casal em crise de relacionamento. O drama foi desenvolvido de forma a seguir o "arco aristotélico", o nível de tensão é minuciosamente controlado pelo computador, levando a história interativa a atingir um clímax, seguido por uma queda de tensão na conclusão.<br /><br />Eu não me aventurei nos textos o suficiente para entender o quão próximos eles estão de "literatura", mas creio que a ficção interativa tem potencial como uma nova forma de expressão artística. Claro que ela nunca vai substituir o texto literário convencional, mas pode ser uma forma alternativa de leitura, uma opção a mais entre as formas literárias que estamos acostumados. Afinal, o computador tem um potencial para a literatura que deve ir além do "ebook". Em uma área cinza entre os jogos digitais e o texto literário, creio que a ficção interativa tem potencial para uma experiência muito mais profunda do que os jogos de video game populares. Vale a pena dar uma olhada.Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-45883448933325958272011-10-12T23:20:00.000-07:002011-10-12T23:33:13.795-07:00Um Conto em Inglês, No Title IEstou fazendo uma matéria sobre literatura gótica e um dos trabalhos foi escrever um conto. Resolvi postar o que escrevi aqui no blog, para que vocês possam acompanhar como está evoluindo meu trabalho após a publicação do livro Vida. Como estou estudando nos Estados Unidos, o conto está em Inglês. Está não é uma publicação oficial, é apenas um rascunho. Portanto, o conto pode ainda ser alterado ao longo do tempo (talvez drasticamente). Espero que vocês se divirtam com esta "amostra grátis".<br /><br />No Title I<br />Leandro Soriano Marcolino<br /><br /> Walking in a garden of black roses, I can feel the cold breeze from the endless sea. It is dark, but I feel comfortable under the shivering light of the full moon covered by dark clouds. At every single one of my reluctant steps, I smell a rotten odor strangely agreeable. In my ears, I can hear an infinite violin sonata, but I can not discern if it comes from outside me or if it is playing inside my own self.<br /><br /> No, I am not a vampire, nor a zombie, nor any of those stupid characters. I am alive, I can feel the pleasure of the air fulfilling my lungs, but I am sure that the dead cells of my skin are constantly falling to the mud, giving space to the new ones that would endure the pains of waiting their immediate death. I am alive, but I know that I am nothing more than a walking group of dying cells, sustained by feeding on the meat of cooked corpses.<br /><br /> I have no memory that I can be perfectly sure to be true, nor any clear ascertains about the future. In fact, what are memories, beyond the remains of fullish illusions of a body, holding to his own eyes in the hope of capturing doubtful lights of reality. What is reality, beyond rays of light reflecting in material bodies, interpreted by the ignorant muscles of a certain brain. What is the brain, beyond a bag of cells trying desperately to send electrical signals to each other. And the future... I should not waste words about the future, the future is phantoms of reality, moaning dreams and fears.<br /><br /> I only know that I am walking in a garden of black roses, feeling the cold breeze from the endless sea. It is dark, but I do not feel comfortable anymore under the shivering light of the full moon covered by dark clouds. The infinite violin sonata pauses for a moment, and I can hear nothing but the echoes of the eternal sound of silence, I can feel nothing but the neutral ecstasy of the emptiness. Haha, how silly I am!.. Of course I cannot know nothing, of course I cannot know if I am walking in this garden of black roses, reality is nothing but the vain illusions of a desolated self. But I keep walking, dirtying my feet in the mud, trying desperately to believe in my undulant and unclear senses. I do not know anymore if I am hearing a violin or a cello, if the black roses are roses or some other black flower whose categorization I will never be able to know.<br /><br /> Ignorant! How can we walk in this world, knowing only our most absolute ignorance? How can we manage the fear of the most absolute unknown in every single aspect of life? Where do we draw the courage to move our feet forward to another point in the ground, carrying only uncertainties and fear? Like the dark knight running in the desolated forest, trying to escape from an unknown that he cannot kill with his sharp blade, here we are, equilibrating ourselves in the thin line of life, ready to fall in the realms of death at any single instant.<br /><br /> Where do we draw the courage to move our feet forward to another point in the ground, carrying only uncertainties and fear? Somehow my heart does not beat fast while I walk in this garden of black roses, but I can feel despair and fear growing slowly and slowly inside the depths of my mind. It is uncomfortable how familiar I feel in this strange atmosphere, like I was only in the living room of my own house, but past midnight, at that time in the dawn where kids see monsters and phantoms in their own dwellings, and feel a fear that they would never believe should be possible in the comfortable and unreliable lights of the day. But kids are foolish, you know, they still believe in their senses, they still believe in the safety of light, they think their parents and teachers actually know something.<br /><br /> I see a huge old clock under a dead tree. Its numbers are written in blood, and its body is full of holes. The pointers move slowly, cutting the air with a rusty sound. I move forward, trying to reach the clock, but the distance does not change as I move. I step, I move ahead, but the clock is always there, farther away, laughing at me. My heart beats fast, despair reaches the foolish cells of my brain. I try to walk faster, faster, faster, I run. But the clock is always there, farther away, laughing at me.<br /><br /> Time. One step, one instant, two steps, two instants, what is between two seconds, two milliseconds, two microseconds, what are the mysteries hidden between two instants, in the middle of nothing where the whole life stops, I run, but the clock is always there, rusty, cutting the air, I can not perceive the interval between the movement of the pointers, it is too far away, black holes in the body, numbers made of blood, under a dead tree, I run my body moves fast the black roses pass faster and faster away of me I cannot see the undulant movement of the endless sea I run but the clock is always there laughing at me what is the time between two instants how can I grasp how can I reach how can I hold that moment of time and enjoy the pleasures of the most absolute nothing as I am sure that cannot be nothing in the middle nothing in the time between two moments nothing in the space between two points but I wish I could hold it and laugh at my own success my own foolishness my own perverted and virulent view of life<br /><br /> I stop. I am tired. I cannot feel the air in my lungs, but I am sure that the cells are still dying and falling into the floor. I look at the mud, I look at the dirty. I look ahead, and the clock is still staring at me with sarcasm in his eyes. I look at the dirty, I look at the mud. I look ahead, and the clock is not there anymore.<br /><br /> Where am I? When am I? I am between two instants of time, I am between two points of space. When am I? Where am I? I am in the hidden of a second, I am in the instant of a place. I am in that point of time of the most absolute and infinite nothing, in that point of space where everything stands dead and still. I am in that only moment of place, in that only point of time where we can finally understand ourselves.<br /><br /> I am falling. If I could remember my life, I am sure I would see it passing in front of my eyes, but I had no life although I was living. If I could remember my life I am sure I would feel sad for those that I am leaving, for those that would feel pain in seeing my rotten body inside a dark coffin. Stupid fools!... I extend hands that they would never be able to hold, rotten hands eaten by worms. Wait! I am not leaving, I am still walking in a garden of black roses, feeling the cold breeze from the endless sea. It is dark, but I feel comfortable under the shivering light of the full moon covered by dark clouds. At every single one of my reluctant steps, I smell a rotten odor strangely agreeable. In my ears, I can hear an infinite cello sonata, but I can not discern if it comes from outside me or if it is playing inside my own self.<br /><br /> It is half past midnight. It is the time of the beast. I see corpses walking in the garden of black roses, looking at me with defying eyes. Their body is covered with black mud, dripping to the floor in long thin lines. They murmur the songs of silence, they play stillness with their fingers. They move slowly in the garden of black roses, they move slowly in the endless sea. I look at my hands, there is no mud, but I feel strangely sure that I am one of them. My mouth, as if it was beyond my own self, opens itself and murmurs a long and painful sound of silence.<br /><br /> There is no time. There is no space. There is no self. There is no life. There is no death. There is only this long garden of black roses and the infinitude of the endless sea. I close my eyes full of mud and the only certainty that I have is not life nor death, but the most absolute and complete ignorance.Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-80971275087793581452011-09-23T14:36:00.000-07:002011-09-23T14:45:07.099-07:00Compra Segura e em até 5x sem Juros!Fiz uma parceria com o sistema <a href="http://www.pagseguro.com.br">PagSeguro</a>! Agora o livro Vida pode ser comprado de diversas formas, incluindo cartão de crédito, com toda a segurança provida pela empresa do grupo UOL. Além disso, você pode dividir sua compra em até 5x sem juros! De R$41,28, o romance pode ser adquirido em <a href="http://www.leandromarcolino.com.br">meu site</a> por apenas R$28,00 (mais o frete). Espero que vocês gostem do novo sistema de compras! :)<br /><br />A propósito, tem muito tempo que eu não posto nada... Muita coisa acontecendo na minha vida... hehe :) Estou morando agora em LA (iniciando meu doutorado na USC), e vou casar em breve com minha noiva Tailandesa. :)Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-79096436375083120992011-03-13T10:18:00.000-07:002011-03-15T02:53:22.872-07:00Impressões do Terremoto JaponêsBem, primeiro gostaria de dizer a todos que estou bem. Estou em Tokyo agora, e não estava em um lugar perigoso no momento do terremoto. Eu só vi o efeito do tsunami na televisão, graças a Deus.<br /><br />Quando o terremoto aconteceu eu estava indo para a embaixada taiwanesa, para pegar o meu visto (viajo para Taiwan em maio), na estação Meguro. Estava com minha namorada. O terremoto começou quando havíamos acabado de deixar o trem. É difícil descrever aquele momento. Os trens e as placas tremiam muito, e eu segurei em uma pilastra para evitar cair. Porém, como sou inexperiente, não consegui perceber a extensão do fenômeno. Todos os outros terremotos que passei no Japão não tiveram grandes consequências, e na hora eu achei que era apenas mais um deles. <br /><br />Subimos as escadas, para deixar a plataforma. Notamos que havia um grande número de pessoas na estação. Ao deixar o local, vimos muitas pessoas paradas na rua, todo mundo fazendo ligações de celular. Foi a primeira vez que vi os japoneses assustados após um terremoto. Mas ainda não tínhamos ideia de quão terrível era a situação.<br /><br />Fomos a um restaurante de tempura para o almoço. Enquanto estávamos comendo, podíamos sentir pequenos tremores, mas quando eles aumentaram, o gerente apareceu e pediu para todo mundo deixar o restaurante. Esperamos do lado de fora, novamente havia muita gente na rua. Quando os tremores pararam, voltamos para terminar a comida.<br /><br />Caminhamos até a embaixada taiwanesa, ainda sem entender a extensão do problema. Peguei meu passaporte de volta e fomos para a estação. Notamos um grande número de pessoas próximas à estação e um grande número de pessoas do lado de dentro. Só então percebemos que a linha de trem estava parada. Ficamos sem saber como voltar para casa, e logo depois, tentando escutar os anúncios em japonês, ficamos sabendo que todas as linhas da JR não estavam funcionando. Mas ainda não sabíamos a situação das linhas Keio, que também fazem parte do nosso caminho de volta. Eu tinha entendido em um dos anúncios em japonês que as linhas voltariam a funcionar em 3 horas, mas fiquei em dúvida se tinha escutado corretamente ou não.<br /><br />Na estação haviam duas televisões, e finalmente vimos as imagens do resto do Japão. Ficamos muito assustados, tentei obter notícias de Hakodate (onde moro), mas não consegui. Resolvemos caminhar até a próxima estação. Nosso plano era passar o tempo e proteger do frio em uma loja de livros usados (Book Off), e dormir em um Karaoke, caso as linhas de trem continuassem paradas. Em geral as casas de Karaoke possuem vários quartos individuais, portanto é uma opção bem mais barata do que um hotel. Mas só podíamos pegar um quarto à partir das 23 horas, quando começa o plano noturno.<br /><br />As filas para taxi e ônibus estavam gigantescas. Nunca vi nada parecido. E tinha milhares de pessoas caminhando pelas ruas, impressionante. Tokyo é sempre um lugar lotado, mas eu nunca vi tanta gente andando pela rua como naquele dia. E o tráfego terrível, as ruas lotadas de carros. Em geral, como o sistema de trem é eficiente, não há muitos engarrafamentos no Japão. Mas naquele dia vi o trânsito todo parado.<br /><br />Ao chegarmos na loja, próxima a estação Togoshi, vimos que estava fechada. Jantamos em um restaurante de comida chinesa (estava lotado). Sem saber o que fazer, resolvemos caminhar até outra filial da Book Off, próxima a estação Musashikoyama. Na metade do caminho, nos afastamos da avenida principal, e percebemos que havia menos pessoas na rua. Após uma longa caminhada, percebemos que também estava fechada. Só então entendemos que era perigoso ficar na Book Off, e por isso eles fecharam todas as filiais (vai ser inexperiente assim lá longe). Conversamos com uma vendedora de sorvete, e descobrimos onde havia Karaoke por perto. O primeiro lugar que fomos não tinha plano noturno, mas caminhamos mais um pouco e achamos uma filial da Big Echo.<br /><br />Perguntamos o preço: uns 30 dólares para ficar de 11 horas da noite até às 5 horas da manhã do dia seguinte. Achamos caro (burrice), e resolvemos caminhar até o Karaoke na estação Gotanda. Ao retornar às avenidas principais, voltamos a ver um grande fluxo de pessoas. Chegamos no Karaoke, tudo lotado. Fomos em um outro próximo, tudo lotado. Perguntamos o preço em um hotel, 160 dólares a diária. Resolvemos caminhar de volta até a estação Musashikoyama, morrendo de medo de não ter mais quartos disponíveis. Acho que nunca andei tanto em minha vida!..<br /><br />Felizmente conseguimos um quarto. A bebida era liberada, incluindo uma máquina de sorvete. Conseguimos descansar, beber bastante (nada alcoólico, claro), e dormir um pouco. Mas eventualmente ainda sentíamos o chão tremer. No Karaoke, fora do quarto, podíamos escutar uma estação de rádio passando notícias sobre o terremoto, pedindo para certas pessoas entrarem em contato dizendo se estavam bem, etc. Normalmente eles tocam música, mas naquele dia colocaram notícias sobre a situação. Algumas vezes podíamos ver as pessoas dos outros quartos e escutar o barulho do interior, quando eles saíam para o banheiro, etc. Alguns não pareciam preocupados, pareciam estar realmente se divertindo. Mas só vi isso ali, no outro Karaoke que tentamos passar à noite todos que vimos pareciam cansados e preocupados.<br /><br />No manhã seguinte as linhas de trem que precisávamos ainda não estavam funcionando. Porém, conseguimos achar uma forma de voltar de ônibus. Ainda podíamos sentir o chão tremendo enquanto tomávamos café da manhã e enquanto caminhávamos para casa. Ao chegar, o dormitório parecia deserto, ficamos muito assustados. Mas perguntamos para o vigia, e ele falou que estava tudo bem.<br /><br />Após dormimos (muito), fomos para o supermercado. Todos os itens básicos estavam esgotados, ou tinha apenas uma pequena quantidade. Nas lojas de conveniência a situação também era parecida. Tudo o que pode ser cozinhado acabou rapidamente, o que não necessita de cozinhar só pode ser encontrado em pequena quantidade ou já acabou. Eu não vejo um pão desde que o terremoto aconteceu!.. <br /><br />Mais tarde consegui obter notícias da cidade onde moro (Hakodate). Parece que a cidade não foi tão afetada quanto as outras regiões do Japão, mas uma pessoa morreu. A região mais afetada foi Hakodate Eki Mae, a principal estação de trem, onde ocorreram inundações. Mas a região onde moro, a região da minha faculdade, e a região onde faço aulas de japonês e go parecem estar bem. O cluster onde rodo meus experimentos foi desligado, para colaborar com a redução dos gastos de energia elétrica. Encontrei um vídeo no Youtube mostrando o que aconteceu em minha cidade: http://www.youtube.com/watch?v=bhyEVneH-lk. Não parece ser tão terrível quanto o que aconteceu em Sendai...<br /><br />Agora estou ficando mais em casa, para evitar problemas. Devido à situação da energia elétrica, o sistema de transporte parece estar caótico. Espero que tudo se normalize logo... Algumas vezes ainda sinto o chão tremendo...Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-72495494855171513822011-03-08T07:10:00.000-08:002011-03-08T07:17:01.894-08:00Novas Resenhas sobre o Livro VidaMais resenhas foram publicadas sobre o livro "Vida"! Na verdade, elas foram publicadas em novembro e dezembro do ano passado, mas eu só as descobri em janeiro deste ano e só fui publicar sobre elas agora (fevereiro foi uma correria danada). Enfim, se você quiser saber mais sobre meu romance, pode conferir:<br /><br />* <a href="http://mellbooks.blogspot.com/2010/11/resenha-vida-leandro-marcolino.html">Mell books</a><br />* <a href="http://marcinhoweoslivros.blogspot.com/2010/12/vida.html">Marcinhow e os Livros</a><br />* <a href="http://pocketlibro.blogspot.com/2010/11/vida.html">Pocket Libro</a>Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5087359676884995387.post-49059862512903708412011-01-03T23:35:00.000-08:002011-01-03T23:37:23.433-08:00O Ano Novo TailandêsComo quem está acompanhando o blog já deve saber, estou passando o Natal e Ano Novo na Tailândia. Dessa vez, vou escrever sobre como é a experiência do Ano Novo na Tailândia.<br /><br />O Ano Novo é celebrado duas vezes por ano. Durante a passagem do dia 31 de Dezembro ao dia 01 de Janeiro, seguindo o calendário ocidental; e entre o dia 13 a 15 de Abril, de acordo com o calendário tradicional. Em Abril as pessoas celebram jogando água uma nas outras (http://en.wikipedia.org/wiki/Songkran), enquanto em Dezembro/Janeiro o festival segue os moldes ocidentais, com fogos de artifício, etc.<br /><br />Porém, na Tailândia as famílias se reúnem no Ano Novo. Inicialmente é feito um banquete com muita muita muita comida. Um dos pratos é colocado em frente a um pequeno altar (sempre presente nas casas), para receber a bênção dos deuses. No meu caso, foi oferecido aos deuses uma pizza média de cogumelo, dentro daquelas caixas de delivery (!?). Em seguida as pessoas aproveitam o tempo juntas, conversando sem compromisso e fazendo jogos e brincadeiras em grupo. Todos participam, independente de idade, sexo, posição social, etc. O povo tailandês é, em geral, feliz e brincalhão. No momento da passagem do ano todos comemoram, mas as pessoas não se abraçam, como seria esperado no Brasil. Pouco tempo depois, já se começa a arrumar as coisas e a se preparar para ir embora.<br /><br />Talvez exista alguma variação de acordo com cada família, o que escrevo aqui é fruto da minha experiência pessoal. Mas dá para ter uma ideia sobre como é a celebração por aqui.<br /><br />Feliz Ano Novo atrasado para todos vocês! :)Leandro Soriano Marcolinohttp://www.blogger.com/profile/12230121905272646394noreply@blogger.com0